Motivo?
Você está um pouco longe.
Eu tenho medo, depois de um tempo tentando, existe uma doença chamada Distância, e descobri que ela corrompe.
E o pedágio é caro nessa corrida baby.
A Distância vem para matar, roubar e destruir. Bem satânica minha conclusão sobre essa palavra.
É dolorido pedir pra ouvir eu te amo de quem se ama e te ama.
Culpa da maldita Distância, que nega o contato.
Corta e sangra, tira o que há de bom e deixa a desejar uma repentina vontade de sumir.
Distância desgraçada que nem de avião se consegue alcançar.
Distância anda de mãos dadas com a falta da comunicação.
Um verdadeiro caos... abre brechas para o vazio e a confusão.
Causa medo porque o amor pode ser novo e imaturo.
Não há motivos pra perder o bem que se ama.
Só se vai o que já se perdeu.
Nunca seremos perfeitos e aprender esse caminho, machuca meus pés, só vale se no final houver um tapete na porta da sala da frente dizendo: ''Welcome".
Ouço uma música pra entrar em sintonia com ele, meu pedaço.
Mas ele dorme, ele pode estar com medo do meu bruto amor. Ele quer, eu o conheço, eu o venço. Mas o meu pedaço se cansou de mim hoje, do meu ciúme e tem medo de se entregar, não sabe que eu sou doente de amor.
Eu sou a doença ambulante de mãos dadas com a dolorosa saudade.
Maldita Distância que me consome a madrugada inteira e sem dormir.
Queria dançar, mas ele não deixa., sem ele não há melodia.
Queria dormir, mas sem ele não há paz.
Ele não disse eu te amo hoje.
Eu choro até esvaziar o meu vazio.
Se tornou o meu dono, meu objeto, meu tudo.
Quem sou eu sem você?
Quem sou eu sem o seu humor?
Um folha seca e murcha, e muito, ridiculamente estranha.
Eu tive um sonho bom, sonhei que eu te prendia numa caverna.
Estávamos de mãos dadas há vários dias, muitos dias, depois do nosso casamento houve uma festa no céu.
Eu queria apenas cuidar de você, apenas segurar suas mãos quentes e te levar...quem sabe te trazer.
Me descobri insana e louca.
O que sou? Você precisa entender.
Sou melhor com ele, sou uma nuvem de algodão doce a ser destruída por suas mãos.
Mas não sou Deus, quem eu sou?
Inimiga da Distância, nada mais.
