domingo, 25 de setembro de 2011

Quem sou

Eu sou isso que você vê, sem máscaras, sem esconder nada de ninguém.
Eu grito, eu canto, eu corro.
Muitos não me ouvem, porque não falo a língua deles, minha boca se fecha pra alguns assuntos e não cala pra outros.
Eu me visto estranha porque nem sou desse mundo, meu estilo é baseado nas desestruturas do meu mercado local.
Eu destruo sem perceber, mas consciência não me falta, pode ser uma falha momentânea, mas sei das consequências.

Eu faço loucuras por mim, por você, por nós.
Eu respondo meiga com medo da resposta-suporte.
Eu me transformo quando pisam no meu peito.
A menina morre, e o monstro surge.

A raiva quando toma a alma é a pior e mais destruidora de todos os sentimentos já sentidos.

Amo cheiro de café, como bala pra curar a ansiedade diária.
Ariana ciumenta e falo sem pensar.
Quem sou eu? Eu não sei, eu sou um doce...
Que quem experimenta, volta e compra.
Poucos sabem me decifrar, poucos merecem tudo o que eu posso oferecer.
Por isso quem me tem, consegue o meu mundo por inteiro.

Eu sou uma mulher que nunca deixou de ser menina...
Sou uma constante evolução.
Guerra contra a rotina.
Eu sofro com isso.

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