sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Lá fora nem chove, aqui dentro tá um inferno
Eu acordei e não vi o sol muito radiante, peguei um ônibus lotado e liguei o meu rádio-celular vagabundo no último volume,não era nada do tipo Ipad, IPhone, I-Phode, nada disso,era um simples FM e eu não sabia que naquele dia o rio mudaria seu curso. Não estava curtindo muito o ritmo, nada estava muito compassado, lembrei-me de que estava indo pra um lugar onde eu sentia prazer de estar, acalmei meu coração, esperei, esperei, e a merda do ônibus velho e barulhento chegou ao meu doce destino. Trabalho, é o nome do meu cargo.
Amor eu sentia por estar alí, era suave e doce sentir... comia devagar mas não percebi que estava escorrendo das minhas mãos, não precebi que de repente eu seria arrancada dalí sem despedidas, sem um simples adeus. Eu derramei minhas lágrimas que nunca foram de crocodilo, peguei minhas coisas e saí sem direção, sem rumo, sem mais nada a dizer.
Medo e mais medo, insegurança e dúvidas, todas cruéis, as piores que já tive.
Quem disse que depois dos 25 você é adulto e não pode chorar? Quem disse que você não pode desejar a morte de quem tirou uma coisa boa de você? É, você não pode!!!
Você não pode porra nenhuma...
É isso ae... você não pode porra nenhuma...
Uma semana depois e a ficha ainda não caiu.
Obrigada Blog por você existir e estar aqui sempre pra mim quando eu preciso... oOo...
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