terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Simples
É na simplicidade do amor que suas asas se tornam grandes.
Asas que se curvam pra acolher, asas que se aconchegam em quem se esconde dentro dela.
Quanto maior as asas do amor, maior a liberdade do sentimento.
O amor não é apenas sentimento, ele o acompanha.
Pois, se o sentimento do amor existe, ele não morre, certo?
Certo! Podemos amar uma pessoa um dia e no outro deixar de amá-la, e quantas vezes já o fizemos isso em nossa vida?
A diferença do amor que permanece é por que junto com ele, existe respeito, confiança, carinho e cumplicidade. Sem isso, não basta amar e ser amado. O amor não é absoluto e independente.
Se dentro dessas sublimes asas, acomodar-se é difícil, nada mais normal do que ir se ajeitando. Procurando um lugar pra que dois se tornem apenas um. Até chegar lá, existem dores, existem preocupações e muito, muito cuidado com o caminho ser decidido e por fim, tomado.
Se existir perseverança, a experiência pode trazer maturidade. Mas são escolhas, crescer não é gostoso, não é fácil.
Para estar acolhido nessas asas, não pode haver ameaças, imposições ou avisos.
Se o cansaço vem, se as tristezas batem, se em algum momento você pensa em desistir, compre uma balança.
Coloque nela tudo o que você tem, separando o que é bom e ruim, o que compensa e o que não compensa.
Vai ser fácil ver se o penar da sua luta vale a pena ou não.
Decida-se, mas nunca jogue. O seu controle pode falhar.
Só segue o caminho quem não olha pra trás.
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