quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Sentidos
Hoje eu me sinto mais cansada do que nunca, sinto minhas pernas tremerem, meus braços se apoiam um no outro, eu me olho, eu me vejo, continuo em pé. Nenhum energético é bom o suficiente pra me reanimar.
As pernas ficam dormentes, gente pra lá e pra cá, o mundo não para, e eu aqui, esperando alguém entrar.
Hoje eu queria só um chocolate quente, daqueles que só a Kopenhagen tem.
Eu não queria mais trabalhar tanto, me esforçar tanto, cuidar tanto de quem nao merece cuidados.
Minhas unhas se quebram, meus sapatos apertam, minhas costas estão sobrecarregadas pelo meu próprio corpo, a mente cansada transfere ao corpo uma série de problemas e até mesmo baixa imunidade causando assim doenças e fragilidade, stress e muito mais...
Há muito tempo eu cuido dos problemas alheios, dou preferência aos pensamentos dos amigos, ando esquecendo de mim.
Possuo uma coisa forte, mais forte do que eu chamada ``empatia``, quer mesmo saber o que é isso?
O estudo sobre os processos empáticos é relativamente recente, sendo que as primeiras pesquisas científicas conhecidas sobre empatia foram feitas a partir da segunda metade do século XX, embora esse conceito já existisse pelo menos desde o início do século XX. A empatia é, segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação. O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte." Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Descobri isso no início da adolescência, leio livros de inteligência emocional na vida pessoal e no trabalho, sempre me interessei por psicologia, mas morro de preguiça de enfrentar esse mundo.
Nunca tive em toda minha vida alguém que eu pudesse dizer: -Esta pessoa é impossível de lidar. Sempre tive a fama de ser paciente e ter a boa e famosa empatia, nunca foi fácil, eu sempre lutei contra mim mesma.
Hoje eu tento liderar, conseguir o respeito de quem está do meu lado e constitui a cada dia um tipo de relacionamento. Estou a procura de relacionamentos que me ajudem a crescer.
Hoje mais do que nunca fiquei feliz em discutir com alguém de maneira inteligente, emocionalmente falando.
Conseguimos esta proeza quando as discurssões são claras, objetivas, conclusivas e que produzam resultados. Sem dor, sem pesos, com liberdade e respeito (fator principal em relacionamentos).
Pensar antes de falar produz sim bons frutos!
Estou exausta sim, estou.
Mas estou a cada dia vencendo etapas de crescimento, sejam elas dolorosas ou não.
Meu travesseiro me espera.
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